O problema da educação profissional no nosso estado e os gaps de formação

A educação profissional tem vantagens como proporcionar conhecimentos específicos para exercer uma profissão, algo que o ensino médio sozinho não é capaz de fazer, e ter formação com investimento de tempo relativamente menor que outras modalidades de educação.

Seria esperado portanto que a educação profissional tivesse uma posição de destaque como opção para os jovens que estão finalizando o ensino médio básico. Mas no Brasil, e consequentemente no estado do Rio, não é bem assim. A educação profissional não recebe a devida atenção e valorização, inclusive pelo poder público; então, ela se torna pouco atrativa.

Por outro lado, existe um problema crônico no nosso sistema educacional que é a distância das empresas (indústrias, fábricas, firmas, etc) das instituições de educação, e isso certamente não é diferente na educação profissional. Muitas das vezes forma-se, mas forma-se o que não é realmente necessário para a empresa. Resultado da equação? A baixa capacitação persiste, e empresas enfrentam dificuldades em contratar. É preciso entender bem esse fenômeno. Infelizmente, estudar nem sempre é sinônimo de se capacitar naquilo que realmente é o que o empregador necessita.

Esse é um problema sério e não quer dizer que um curso de capacitação é ruim, mas somente, que existe um gap – um espaço – difícil de ser preenchido sempre, que é o do mundo do estudo frente ao mundo do trabalho. E se temos problemas aqui, devemos procurar respostas em outros lugares. Como será que outros países, que tem ótimos índices de educação, abordam este problema?

E a reposta é fortalecendo a educação profissional!!! Mais no próximo artigo.